"Um mesmo livro nunca é o mesmo para duas pessoas." Ferreira Gullar



29 de janeiro de 2009

Preconceito... mas não só!

Tem uma comunidade no orkut que se chama 'Época triste é a nossa...', e quando me convidaram para participar, acabei aceitando, não sei bem se porque gostei da imagem - um negro e um branco sentados lado a lado tapando a boca um do outro!! - ou se a continuação da 'frase-título' me instigou ('...em que é mais difícil quebrar o preconceito do que um átomo'. Albert Einstein)! Só sei que hoje, meses depois, a comunidade tem bem poucos participantes, uma única comunidade com a qual se relacione e nenhum fórum para participar... Creio, então, que a abordagem do tema não agradou!!
Mas deves estar te perguntando o que uma comunidade do orkut tem a ver com esse blog, não é mesmo? Acontece que essa foi uma das primeiras coisas de que me lembrei ao olhar a capa muito bem bolada do livro da Marcia Kupstas, De tanto bater, meu coração se cansou. Felizmente, não é só a capa que é legal, o livro tem uma história muito bem contada, que de maneira envolvente revela as facetas do preconceito numa sociedade incrivelmente igual a nossa... Quando as personagens são apresentadas, o que se dá logo no começo da trama, já se percebe que a autora não faz rodeios, diz a que veio com naturalidade, com domínio do assunto! E que domínio... (há um pequeno deslize no final do capítulo 7, parte III... percebes?!?)
Mas não é só o assunto preconceito que faz a obra interessante... difícil foi fugir aos padrões que a autora cria para os professores do COVISBE... os grupos nos quais eles acabam inseridos por Lúcio são espantosamente aqueles que vemos, de fato, nas escolas particulares... mesmo que tenha sido complicado encontar um só grupo em que me enquadrar!!
Bom... seguramente, Marcia Kupstas conhece sobre o que escreve... e aí está mais uma boa sugestão de leitura! Aproveita...

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