
A autora alemã espelha o mundo em que vivemos sob uma ótica meio impressionista, seja ao representar seus personagens através da ambiguidade de suas ações, seja ao aproximar essas ações de suas emoções... com as quais ela acaba revelando o que, muitas vezes, não desejamos perceber.
O ponto chave da narrativa é a habilidade do protagonista de animar seres dos livros pelo simples fato de ler suas histórias e o quanto esse poder transforma sua vida, assim como (e principalmente!) de sua filha Meggie. Os personagens com os quais terão de partilhar seus momentos são reconhecidamente divididos entre os 'bons' e os 'maus', num claro exemplo de que a obra tende a proporcionar momentos de reflexão, mas não necessariamente de mudar a nossa perspectiva dos acontecimentos.
Obra linda... Merece nota dez! (assim como espero que a continuação mereça...)
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