"Um mesmo livro nunca é o mesmo para duas pessoas." Ferreira Gullar



19 de junho de 2011

Tudo que é sólido pode derreter

À primeira vista, Tudo que é sólido pode derreter (Rafael Gomes, Leya) não atrai o leitor! Apesar da história ser atual, tem um começo morno, meio cansativo... e pra piorar, saiu de uma série de TV (não quero ser preconceituosa, mas já é a segunda vez que cito esse fato só hoje!)...
Mas sabe que ele tem uma pegada interessante? Vencendo a resistência inicial - provocada principalmente pelo fato de que não fui eu que o escolhi, ele veio a mim! - reconheci no livro uma narrativa movimentadíssima e atraente, até porque envolve LITERATURA! A menina aí da capa é Thereza, a protagonista; a narrativa começa com o primeiro dia dela no 1º ano do ensino médio, suas relações em casa (é filha única), com as meninas na escola e com os meninos, claro, em especial Letícia - a melhor amiga -, Marcos - o melhor amigo - e João Felipe - o amado!

Independente de parecer meio clichê logo de cara, a história deslancha, sempre envolvendo a grande arte: a literatura; as obras trabalhadas na escola sempre acabam inspirando algo na vida da personagem e em seus enredos pessoais! Há passagens hilariantes em que a personagem "vive" as obras, e isso é muito bom... achei bem legal! Compensa a leitura das mais de 450 páginas...

Um comentário:

  1. Ei, Lu, conheci e entrevistei a Maya, protagonista da série e o Rafael, autor do livro, em São Paulo ano passado durante apresentações da peça "Música para Cortar os Pulsos" (http://musicaparacortarospulsos.blogspot.com/)e eles, além de muito bacanas, têm ideias muito bacanas. A série é MUITO interessante (oriunda da TV Cultura), meio que uma Malhação com conteúdo. Vale a pena procurar episódios no Youtube, rola até uma campanha na internet pra sair uma 2ª temporada. :)

    ResponderExcluir