"Um mesmo livro nunca é o mesmo para duas pessoas." Ferreira Gullar



31 de janeiro de 2012

Não conte a ninguém (Jan/2012)

Para compensar a morosidade na leitura de A batalha do Apocalipse, li Não conte a ninguém (Harlan Coben, Arqueiro) em menos de 24 horas. Confirmando a 'teoria' expressa em Quando ela se foi, a leveza da obra colaborou com o ritmo da leitura, associada à empolgante narrativa policial em torno do assassinato de uma jovem de 25 anos e as consequências desse fato terrível na vida do marido da vítima, oito anos depois. Outro ponto que me chamou bastante a atenção foi a facilidade com que Harlan mistura as vozes narrativas, de forma que ora se lê a voz do marido, em primeira pessoa, ora o relato em terceira pessoa, com narrador onisciente, apenas quatro ou cinco parágrafos a seguir! Essa estrutura intercalada do narrar é ágil e não esconde muito ao leitor situações que vão ajudando a elucidar o conflito, o qual envolve um número tão grande de personagens que 'dá voltas', apresentando um elemento novo no final, na velha 'puxada de tapete' que objetiva deixar o leitor abismado! Bom, fácil, rápido...Excelentes ingredientes para uma leitura de férias! Pena não ter trazido mais Harlan Coben comigo...

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