"Um mesmo livro nunca é o mesmo para duas pessoas." Ferreira Gullar



31 de janeiro de 2012

Um dia (Jan/2012)


Um dia (David Nichols, Intrínseca) é en-can-ta-dor! O vaivém amoroso de Emma Morley e Dexter Mayhew é uma bênção aos sentidos... e a trajetória de "Vinte anos. Duas pessoas" apresentada na capa é fascinante! Fazia muito tempo que um personagem não me deixava indignada, mas Dexter conseguiu me tirar do sério (acho que só o Capitão Rodrigo Cambará tinha me provocado desse jeito antes!): ao mesmo tempo em que o amo, o odeio! Mas Emma é fantástica... engraçada, incoerente, irônica, crítica... é o retrato de uma jovem em transformação nos maravilhosos anos 80. Ri muito com ela! Pena que já virou filme... e o rosto insistente da Anne Hathaway não queria sair da minha cabeça enquanto eu moldava a 'minha' Emma. Detesto essa intromissão... mas a culpa foi exclusivamente minha. Descobri o trailer do filme e não resisti! Bom, agora é conferir a narrativa nas telas esperando que esteja à altura. Independente disso, um livro delicioso desses sempre deve estar ao alcance da mão... Show!

2 comentários:

  1. "Ele" dormia comigo, pegava sol, só faltou banho de mar, não havia melhor momento para eu lê-lo! Se eu pudesse fazer um pedido, pediria para ser a Emma por alguns 15 de julho e teria mudado aquele tal de Dexter, antes que fosse tarde. E aí que eu me refiro: levei um choque com o mero trajeto final da narrativa. A "hora da estrela" de Emma me acompanhou durante a noite da virada, ali, pertinho do mar :(! A melhor, sem mais! :)

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  2. É, Ju! O final também me chocou... e de cara fez lembrar Clarice! É show!

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